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Terapias Integrativas

Radiestesia

Radiestesia: palavra composta de dois termos, Radius, que vem do latim e significa radiação e aisthesis, de origem grega e que significa sensibilidade, indicando assim a sensibilidade as radiações.

A Radiestesia entende que vivemos em um universo energético, algo cada vez mais aceito pela ciência oficial e que nos conduz a entender a existência de uma sutil comunicação entre o homem e aquilo que o cerca.

Este campo energético emitido pôr tudo possui diferentes graus, a energia emitida pela água pôr exemplo, é diferente daquela emitida pelo chumbo. Ainda seguindo este raciocínio podemos dizer que um órgão saudável possui um padrão de informações vibracionais diferente do mesmo órgão enfermo.

Sendo assim, o homem está constantemente cercado de diversas formas de energia sejam estas derivadas de instalações elétricas, satélites, microondas, redes de alta tensão entre outras fontes, o problema é que embora sua presença e seu impacto sobre nós seja real, não a percebemos normalmente através dos cinco sentidos, o que nos torna passíveis de sua influência. Para complicar um pouco mais, muitas dessas informações são difíceis de serem detectadas mesmo com outros instrumentos existentes, isto se dá porque falamos muitas vezes de influências muito sutis que demandam aparelhos de uma sensibilidade muito alta.

A radiestesia é a técnica que permite o contato e a avaliação de estados energéticos, através do desenvolvimento da sensibilidade do Radiestesista. Ao contrário do que muitos imaginam a radiestesia é algo muito antigo, sendo encontrada práticas radiestésicas entre diversos povos antigos como os chineses e egípcios.

Existem diversos instrumentos que são usados na prática radiestésica, sendo o mais famoso de todos o pêndulo, dado a facilidade de manuseio com que ele é dotado, o baixo custo para obtê-lo e a precisão do diagnóstico.

A Radiestesia foi muito usada para encontrar água, minerais de diversas classes, pessoas, criminosos, enfim, foi usada para tudo quanto a imaginação humana permitiu até o presente momento, e nas mãos de bons radietesistas sempre ocorreram uma margem de acertos muito superiores ao que permite o acaso.

A Radiestesia não é algo místico, nada tem a ver com mediunidade ou com dons difíceis de se conquistar. A radiestesia é algo natural no ser humano e que segundo estudos 70% da população pode desenvolver com um pouco de estudo e prática, é claro que existe uma parcela de pessoas que desenvolve estas técnicas com muita rapidez enquanto que outras demoram mais, mas mesmo os que demoram um pouco, podem vir a ser radiestesistas muito competentes.

Em última instância, não é o pêndulo ou qualquer outro instrumento os responsáveis pelo processo da radiestesia, mas algo ainda mais fantástico e misterioso que faz este trabalho: a mente humana. Nosso corpo capta as informações vibracionais a nossa volta através de nossos sensores celulares, tais informações são armazenadas em nosso inconsciente e externadas pelo uso de instrumentos radiestésicos por intermédio de uma linguagem pré-estabelecida pelo próprio radiestesista, chamada convenção mental, nada havendo de sobrenatural no processo.

Os primeiros registros da radiestesia podem ser encontrados em inscrições rupestres datadas de 9.000 a.c. que são do Perú, ali podemos ver claramente um homem com aparência de feiticeiro empunhando uma forquilha (um dos mais antigos aparelhos radiestésicos), existem ainda algumas referências bíblicas aos achadores de água e ouro que acompanhavam a rainha do Sabá quando esta foi visitar Salomão.

Mas a radiestesia como a conhecemos hoje foi desenvolvida no começo do século passado pelo Abade Mermet (1866-1937), que usava um pêndulo e lançou as primeiras regras para o seu uso, deste tempo para cá ela não parou mais de se desenvolver. Quanto ao abade Mermet, sua figura é rodeada até os dias de hoje por uma aura de respeito e mistério, conta-se que com seu pêndulo era capaz de diagnosticar doenças facilmente.

A Radiestesia no Brasil

O desenvolvimento da Radiestesia no Brasil é algo muito difícil de ser traçado dado ao fato que o início da mesma em nosso país esteve muito ligado a igreja católica e aos seus padres, e estes, por motivos previsíveis procuraram manter o maior sigilo sobre a técnica.

A primeira referência que encontramos de tal atividade em solo brasileiro se deve aos franciscanos do Mato Grosso que usavam o pêndulo para o diagnóstico e tratamento da população local, tratamento este feito essencialmente através de ervas medicinais. Um grande nome desta arte no Brasil foi o Padre Jean Louis Bourdoux, grande radiestesista, foi aluno do próprio Mermet e fez muitos estudos sobre as qualidades medicinais das plantas brasileiras se utilizando de métodos radiestésicos em seus estudos.

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